quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A remar para trás...


Há mês e meio que tomo medicação para a ansiedade e a verdade é que tenho que ir novamente ao médico, porque não estou a ver melhorias com que estava à espera, depois de ter ido á consulta a primeira vez.
Algumas coisas mudaram com a toma de medicação, mas a maior parte das crises de ansiedade ainda continuam aqui, e infelizmente sei o motivo delas continuarem a aparecer.
Por muito que pense num campo verdejante com flores, um bonito sol a raiar e uma brisa suave de verão, entre outros pensamentos ou imagens positivas, a verdade é que isso não me ajuda a resolver os problemas que me vão assombrando, mês após mês. Sempre os mesmos. Não conseguir ultrapassá-los, são o pão nosso de cada dia.
Considero-me uma pessoa forte, até ao dia em que explodo e aí encho o rio douro de lágrimas, um choro sufocante, muitas vezes sem razão aparente, simplesmente porque devo ter enchido o saco, que fui acumulando. É o meu mal, guardo muita coisa para mim, apesar da terapia da escrita ter melhorado, mas não foi suficiente.

O ar cansado de quem foi de férias há pouco tempo, (foi entre aspas, tem os seus quês), as olheiras que teimam em não desaparecer mesmo com um anti olheiras e quase todos os métodos caseiros que sei, a verdade é que elas continuam aqui. O ar abatido com que acordo todos os dias, e muitas das vezes permanece o dia todo. O stress constante do trabalho, acho que ninguém aguenta.

Mas tenho que aguentar, porque sou uma mulher forte, não é isto que me vai deitar a baixo, já passei por alguns momentos menos bons, por assim dizer e consegui dar a volta por cima. Por isso, tenho que ir visitar novamente o médico, desembolsar umas notas e ver o que ele me diz. Se calhar o prognóstico não será o mais positivo mas vou ver…

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