domingo, 14 de dezembro de 2014

Com o que posso contar!

Estes dias tem sido uma correria contínua…. Por muito que queira fazer isto ou aquilo, não consigo! Tenho que ser eu a fazer recados todos, a tratar de tudo e mais alguma coisa, sou eu que tenho que me preocupar com as coisas mais insignificantes e no fim o que recebo?! NADA…
Deixo de fazer as minhas coisas para NADA, chego ao cúmulo de não conseguir ir ver uma amiga por falta de tempo, não consigo! Quando penso, é este fim-de-semana que vou visita-la, arranjam sempre maneira de ter que por esta visita de lado… Claro que podia ir lá 5 minutos e voltar às minhas coisas, mas quero lá estar, quero ouvi-la a falar, a rir, quero estar presente como amiga e não como uma visita de hospital!
E o que me enerva é isto! Deixar de fazer o que tenho programado, para ajudar a fazer coisas de outras pessoas e no fim de contas não tenho um OBRIGADO! NADA!
Ainda ontem, vi uma coisa no facebook, que me caiu muito mal mesmo, e acreditem que não foi ciúmes, foi o desânimo a falar mais alto depois de tudo o que tenho feito ao desdobrar-me, e deixar de ter tempo para mim…
Nunca fui a preferida de ninguém, mas sempre tentei agradar à minha maneira, e ao pensar que ajudar nas pequenas coisas, podia ter algum reconhecimento da pessoa que era, mas parece que nunca foi o suficiente, estava a lutar contra duas, que nunca precisaram de fazer nada para ter a atenção de todos!
Deixei de lutar e comecei a eu, independentemente das pessoas gostarem ou não! Com o tempo, as pessoas, família mais propriamente habituaram-se ao meu novo eu, acontece que também tenho um coração mole e sempre que era precisa lá estava eu, de corpo e alma…
Voltei ao meu antigo eu, por pouco que seja, mas reconheço que dei um passo atrás e fico frustrada por, quando querem alguma coisa, mais propriamente recados, sabem quem podem chamar, eu, mas para convívios, família, união, a chamada família mesmo, eu não conto para nada! Não se lembram!
Posso vos dizer que sou mais bem recebida na família do meu namorado, lembram-se que existo, sem ser preciso disponibilizar-me para fazer alguma coisa! Se calhar a esta sim, posso chamar família, porque, apesar de não estar escrito no papel, eles sabem que existo…

Este foi um desabafo que estava engasgado aqui, e que precisava de soltar, e nada melhor do que o transmitir, porque um dos motivos da criação deste blog é desabafar, acreditem que me sinto muito melhor e ganho a força que preciso para ultrapassar este percalço.




Um comentário:

  1. Tem calma amiga. ;) Eu também espero que venhas com tempo e não por 5 minutos, deixa a vida sossegar que eu cá te espero!

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